Doença, um mal do acaso. Será mesmo?

 De vez em quando chega uma notícia sobre alguém pegou tal doença, ou ainda, que “tal doença acometeu tal pessoa”. Falando dessa maneira, parece que a doença é um mal incontrolável de origem externa ou interna, que se abate sobre nós. Azar, destino, genética, karma? Fomos levados a acreditar que as causas de nossas doenças vêm sempre de fora: bactérias, vírus, intoxicação ou outros fatores, alheios a nós. No entanto, esses fatores estão em todos os lugares o tempo todo e alguns de nós adoecem, enquanto outros, não. O nosso corpo tem mais bactérias do que células, e mesmos assim, permanecemos vivos e saudáveis.  Ou então, a doença parece que é apenas uma questão de mau funcionamento dos nossos órgãos: falência do coração, derrame cerebral ou insuficiência do pâncreas etc. Como a medicina tradicional ainda não tem cura para a maioria delas, nos vemos obrigados a tomar medicamentos cada vez mais modernos, para o resto da vida, para que as mesmas doenças sejam “controladas”.

Na verdade, a causa da maioria das doenças está em nosso próprio organismo, em seu estado de equilíbrio bioquímico e fisiológico e do estado do seu sistema imunológico, profundamente conectado ao nosso estado emocional. Não apenas ao estado emocional do presente, relacionado ao estresse do dia a dia, ou de alguma situação momentânea que nós estejamos vivendo, mas, sobretudo da carga emocional que acumulamos no nosso sistema corpo-mente ao longo da vida desde a infância. Passamos por inúmeras situações que nos levam a sentir mágoa, raiva, tristeza, decepção, frustração, medo, abandono nas situações de perda, rejeição, abuso, falta de reconhecimento, entre outras. Parte desses sentimentos e/ou emoções fica guardada, congelada em nossos músculos e órgãos e, lá se acumulam causando distúrbios funcionais e até mesmo doenças físicas e psíquicas.

Já foi demonstrado que a emoção é um fenômeno energético que se manifesta no corpo no mesmo instante em que é produzida através de reações químicas no sistema nervoso. Perceba seu corpo ao sentir qualquer emoção. Aonde você sente esse desconforto? Por exemplo, é possível sentir tensão, formigamento, arrepio ou calor em alguma parte do corpo, aperto no peito, frio na barriga, e outras sensações ao experimentarmos emoções negativas.

Quando aprendemos a observar nosso corpo, toda vez que sentimos uma emoção desagradável, percebemos que a emoção é algo concreto, físico mesmo. É certo que em 100% das vezes que as emoções negativas aparecem, elas produzem reações físicas. Não se tratando, portanto, ou de uma eventualidade que acontece apenas “de vez em quando” ou apenas em pessoas “sensíveis”! Assim, lembremos que toda emoção negativa se manifesta fisicamente e que cada “resto” emocional leve ou intenso que guardamos de uma situação passada causa um desequilíbrio químico no organismo e que aos poucos vai alterando seu funcionamento, até aparecer o desequilíbrio mais perceptível e palpável, chamado de doença.

E os vírus, as bactérias, a genética? São fatores contribuintes, coadjuvantes da doença, ao invés de serem os fatores principais. O desequilíbrio causado pelo acúmulo de emoções negativas no corpo é que permite que vírus ou bactérias causem infecções no corpo e o aparecimento de disfunções nos órgãos. Cada emoção negativa afeta o organismo de uma forma diferente provocando doenças diferentes. Cada doença presente no organismo mostra que existem emoções negativas guardadas. Mesmo que você acredite: “Eu sou uma pessoa muito tranquila, não guardo nada, o que passou, passou”. Não importa, o corpo não mente! As doenças mostram tudo àquilo que não conseguimos perceber, e se percebemos, não conseguimos ainda transformar ou resolver.

Cuidar das emoções previne e cura doenças!

 O fato de tomarmos consciência de que a origem das doenças está no fato de não sabermos lidar com as nossas emoções negativas nos tira do papel passivo de vítimas, pois entendendo que a causa das doenças está dentro, temos a oportunidade de atuar ativamente em nosso processo de cura e para tal, existem duas ferramentas simples, eficientes e rápidas que ajudam a lidar com as nossas emoções de forma que nos auxiliam em nosso processo de cura: A EFT (Emotional Freedom Technique) e o Body Mind Coaching.

Neste momento chamo a atenção para a ligação existente entre emoções negativas e s reações físicas e doenças e essas ferramentas inovadoras que podem ser utilizadas para auxiliar no processo de autoconhecimento e cura.

Trabalhando com as técnicas do EFT e do Body Mind Coaching, vejo casos e leio relatos de curas físicas a partir trabalhos emocionais profundos realizados. Observo melhora ou remissão total de doenças simples até as mais graves: alergia, enxaqueca, dores de todos os tipos, pressão alta, diabetes, câncer, sinusite, gastrite, refluxo e problemas psicológicos…

Quando não se corrige a causa verdadeira, a doença reaparece. Por isso, o câncer precisa ser monitorado, pois quando ele é extirpado do organismo, sua causa emocional continua presente provocando sua reincidência. Portanto, para a cura verdadeira deve haver tratamento para a causa emocional, assim a doença não mais se manifestará. Chegará o tempo, não muito longe, no qual a medicina com sua abordagem cirúrgica e medicamentosa se completará com o uso de terapias bioenergéticas possuidoras de grande potencial de curar nossa parte emocional. Aí então, os índices de cura das doenças físicas atingirão um patamar altíssimo e, além disso, as doenças crônicas desaparecerão, pois passarão finalmente, a ter cura definitiva.

 

Rosangela Lopes

Médica psicoterapeuta

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Infecção – Um conflito materializado

Infecção – um conflito materializado

 

É o processo de doença mais básico e comum de nosso organismo. Seus sintomas são o resultado de inflamações, desde o resfriado até o cólera e a varíola. Na terminologia médica clássica, é o sufixo ite que demonstra a existência de um processo inflamatório, ex.: rinite, colite, bronquite, hepatite e, assim por diante.

Hoje em dia é exceção morrer de infecção. Infelizmente, isso não significa que houve um decréscimo nas doenças infecciosas, mas sim que dispomos de melhores “armas” para combatê-las. Pode parecer um tanto belicoso, mas o processo inflamatório, (sentido e observado na forma de inchaços, vermelhidões, dores e febre) é de fato “uma guerra no interior do corpo”. Sendo assim, podemos fazer uma analogia ou correspondência entre inflamação e guerra. Ou seja, a palavra in-flamação contém a famosa “centelha explosiva”. A palavra inglesa, inflammation, significa “ato de pôr fogo”. Veja agora as imagens lingüísticas que usamos para os conflitos bélicos: A Europa pegou fogo. Um conflito pendente se incendeia outra vez…

Para reflexões mais profundas é importante que incluamos mais um nível de analogia, o nível psíquico. Um ser humano também pode explodir na forma de uma reação emocional, através da qual é descarregado um conflito interno.

Façamos referências a estes três âmbitos simultâneos – psique, corpo e nação para que apreciemos a analogia direta entre conflito, inflamação e guerra, pois essa analogia detém a chave para se compreender essa doença em questão.

A consciência humana nos coloca constantemente em situações de conflito quando tensionada entre duas possibilidades. Todo o tempo, decidimos e rejeitamos uma possibilidade para concretizarmos a outra. É por isso que sempre nos falta algo. Felizes daqueles que tem consciência desse conflito inerente à consciência humana. Não nos enganemos supondo que não temos conflitos interiores. Eles apenas existem. A recusa em aceitar nossos próprios conflitos interiores é que leva à doença. Se não estivermos dispostos a elaborá-los e trabalhar no sentido de resolvê-los, pouco a pouco, sofrem sua precipitação no corpo físico, onde se tornam visíveis, na forma de inflamações. Se quisermos descobrir de fato o que está havendo temos de ter honestidade. No entanto, ser honesto provoca bastante desconforto e dores como as da infecção no corpo. Infelizmente, estamos ansiosos por evitar esse mal-estar, esse sofrimento…

Quem mostra predisposição a inflamação busca evitar conflitos. No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as três seguintes perguntas:

 1)      Qual o conflito em minha vida que eu não vejo?

2)      Que conflito estou evitando?

3)      Que conflito finjo que não existe?

Para descobrir de que conflito se trata, preste atenção ao órgão afetado ou a parte doente do corpo e, procure um médico psicoterapeuta.

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O Estresse, a Hipnose e o Coaching com Neurolinguistica

O estresse pode ser definido como “resposta não-específica seguida de dano provocado no corpo em resposta à experiência”. Esse dano vem da resposta mente/corpo aos eventos estressantes, ou seja, eventos ou pessoas que superam nossa capacidade de lidar com eles.

Como o estresse lhe afeta? Observe se você apresenta um ou mais desses sintomas. Pressão alta? Dor de cabeça, nas costas, tensão nos ombros? Indigestão, flatulência, diminuição da qualidade e quantidade do sono? Cansaço durante o dia? Erupção cutânea, úlceras ou resfriados e gripes frequentes? Irritação, inquietação ou problemas de concentração? Todos esses sintomas podem ser indícios de estresse.

Além disso, é fato conhecido que o estresse está envolvido no aparecimento de doenças cardíacas e de outras doenças crônicas, como câncer, depressão, ansiedade, artrite e asma, entre outras. Além disso, devemos levar em consideração a prevalência, os malefícios e o custo das doenças crônicas relacionadas a ele. Por esse motovo, é sensato pensar em investimentos na qualidade de vida, através de medidas voltadas a saúde física, emocional e mental.

No consultório, a prática de diagnóstico e tratamento da medicina moderna é complementada com abordagens que influenciam o tratamento em níveis mental, tais como, hipnose e coaching com neurolinguistica. Essas técnicas estão voltadas para o reconhecimento das causas e a redução do estresse, de forma que o seu corpo mobilize o seu poder de cura, trazendo recuperação ou melhoria de sua saúde como um todo.

Com a hipnose, além do estresse, podem ser tratadas vários outros distúrbios, tais como, ansiedade, depressão, síndrome do pânico, timidez, gagueira, insônia, fobias, baixa auto-estima, dor, obesidade e compulsão alimentar.

O coaching é um método utilizado para o desenvolvimento de objetivos, habilidades e competências necessárias para atingir metas e objetivos na área pessoal, profissional ou de saúde.  Além disso, esse método possibilita o desenvolvimento de um plano de ação, passo a passo, que conduz ao objetivo desejado.

Com o coaching, a neurolinguistica tem sido usada como uma importante aliada no estabelecimento de objetivos. Além disso, disponibiliza técnicas no combate aos “males do século” como o estresse, a depressão e fobias; dificuldades de relacionamento, ansiedade, falta de autoconfiança e baixa auto-estima e obesidade. Na área profissional e pessoal, as ferramentas da neurolinguistica têm sido também um excelente reforço quando aplicadas em conjunto com técnicas de persuasão e de motivação, em compras e vendas, em tomadas de decisão, conflitos de interesses e na melhoria da comunicação intrapessoal.

Sempre que precisar, procure apoio.

Dra. Rosangela B. Lopes

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Coaching nas Empresas

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, órgão das Nações Unidas, somente nos Estados unidos, o estresse ocasionado por atividades profissionais custa aproximadamente 200 bilhões de dólares anuais em faltas ao trabalho, baixa produtividade, aumento dos custos com seguro saúde e despesas médico-psicológicas. Na Inglaterra, estes valores sobem para 10% da produção econômica nacional. Portanto, a ONU considera o estresse, a principal doença dos ambientes modernos de trabalho.

As grandes empresas estão adotando como uma forma real e efetiva de diminuir ou evitar maiores prejuízos e aumentar a lucratividade, o investimento na qualidade de vida de seus colaboradores, através de medidas voltadas à melhoria da saúde física, mental, emocional e comportamental dos mesmos. Dentre as medidas adotadas está a prática do coaching.

O coaching trabalha pelo desenvolvimento do potencial humano, através de um tipo especial de parceria estabelecido entre o coach e o executivo ou colaborador da empresa. Através dessa parceria, gerencia e desenvolve capacidades e carreiras de executivos e funcionários, além de ajudá-los e também às suas equipes a alcançar metas e objetivos. O processo de coaching também é muito eficaz no acompanhamento na fixação de conhecimentos adquiridos em cursos ou workshops, propiciando uma aprendizagem contínua, provocando modificações cerebral, cognitiva, emocional e comportamental.

Com a implementação de um programa de coaching, a empresa ganha uma poderosa ferramenta de apoio à formação profissional permanente. Com isso, ela cresce em criatividade, inovação, motivação, competitividade, eficiência e lucratividade. Além disso, o comprometimento de executivos e funcionários com a excelência e resultados é potencializado, pois o coaching é um processo valioso para lidar com o stress e, consequentemente melhorar a qualidade de vida do trabalhador.

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Pensamento de Confúcio

“O homem de bem exige tudo de si próprio. O homem medíocre espera tudo dos outros.”